“Eu aceitei o nosso
fim, digeri a ideia de que amei a pessoa mais estúpida da face da terra, de que
a mesma não merecia um tiquinho sequer de tudo o que eu me sujeitei a sentir.
Já ultrapassei da época em que ouvir teu nome enchia-me de uma tristeza estúpida,
uma vontade de correr pra longe de tudo o que pudesse me trazer de volta a
você. Agora, lembrar de nós dois, torna-se algo tão natural e indolor que não me traz sensação
alguma. Nenhuma pontinha de arrependimento, amor, admiração ou qualquer outra
coisa. Só uma saudadezinha que não faz diferença alguma, que não machuca, que
altera absolutamente nada. Aquela agulha pequena que cutuca o coração e te faz
pensar “puts, faz tanto tempo!”, que te possibilita dar alguns sorrisos
insignificantes. Nada muda. Nem saber que possivelmente você sente minha falta
também. Já era, acabou. Só queria que você soubesse que lembrar de você não
machuca mais. Só isso. Se eu fui algo pra ti, isso vai significar alguma coisa.
Eu estou bem, pela primeira vez depois de você.”
Tudo bem, a gente
termina. Mas vai ser assim, de salto alto, maquiada, sorridente e linda. Ainda
vou te olhar e dizer, tudo bem, te deseo felicidades, rir o meu riso mais
ironico. E no final quando eu tiver ido embora, o que vc vai pensar é:
Eu devo ser muito idota mesmo. Ai voce vai me ligar, e ai querido, vai ser a minha vez de ser ruim.
Eu devo ser muito idota mesmo. Ai voce vai me ligar, e ai querido, vai ser a minha vez de ser ruim.
"Eu tô confiando em mim de novo, me permitindo, porque eu
sei que posso muito, mereço muito."
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